Este livro, resultado de um doutorado em Psicologia, comparou o Guia para a Gestão Autônoma da Medicação (Guia GAM) canadense, traduzido ao português e aplicado em práticas clínicas no Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP) e Novo Hamburgo (RS) com a história das formas de gestão da experiência psicodélica nos movimentos psiconáuticos desenvolvidos por uma gnose psicodélica desde a última metade do século XX. A investigação parte dos estudos da subjetividade e combina uma interdisciplinaridade teórica e uma prática clínica de implementação do Guia GAM, para chegar a importantes reflexões sobre vários aspectos teóricos, tais como a historiografia psicofarmacológica, a clínica psiquiátrica e psicológica, a condição política do regime político de proibição de certas drogas, e também considerações metodológicas e existenciais sobre o papel da autoanálise no processo terapêutico, na pesquisa e no processo cognitivo em geral. As implicações do observador são sempre levadas em conta, num contexto