O livro é resultado de pesquisa realizada pelo autor no Programa de Mestrado em Ciências Humanas da Universidade Federal da Fronteira Sul. O trabalho apresenta, por uma perspectiva interdisciplinar, os contornos das disputas existentes entre as principais entidades representativas dos policiais federais: a FENAPEF, que representa agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos, e a ADPF, que representa os delegados da Polícia Federal. O trabalho descreve a estrutura organizacional da Polícia Federal e, por uma narrativa histórica, o seu processo de institucionalização. A partir desse cenário, e com base na teoria do campo, de Pierre Bourdieu, a pesquisa empírica e etnobiográfica delineia as relações de poder existentes entre os cargos que integram a carreira policial federal, evidenciadas em episódios que constituem a história do movimento sindical na Polícia Federal. Noutro momento, a obra apresenta o debate acadêmico sobre as propostas de reforma da segurança pública e da investigação