Usualmente, o gestor em saúde apresenta como parte integrante do processo decisório a resolução do binômio necessidades derivadas da perda de saúde versus recursos para satisfazê-las, quando \"as necessidades são multiplas, variáveis e impossíveis de satisfação total e os recursos são escassos, mla-utilizados, mal distribuídos, de uso competitivo e om diferentes produtividades\". Contudo, definir prioridades não deve ser visto como um objetivo em si mesmo, por ser uma tarefa mais política do que técnica a tradução em prática cotidiana nas prioridades definidas no âmbito das políticas públicas de saúde. Nesse contexto, este estudo objetiva, dentro do campo do processo decisório em saúde, identificar e discriminar por grau de importância os critérios hierarquizadores de prioridades em saúde, almejando potencializar o fortalecimento do planejamento ascendente das ações de saúde e, em última instância, o próprio processo de consolidação do Sistema Único de Saúde.
